quinta-feira, 8 de maio de 2014

CONCERTO DO MÊS: Lucho Quintanilla - Munayki, Sábado 10 de Maio, 21 h ( jantar 19h)



Temos a grande alegria de comunicar que a música ritual andina ecoará novamente nas montanhas de Sintra. E com emoção mais uma vez Lucho irá conduzir uma Cerimónia do Som, fazendo magia, tocando o no nosso ser, limpando, curando, elevando-nos.

Depois de ter estado presente no 3º Aniversário do Tinkuy, em Dezembro de 2013, marcando-nos profundamente, Lucho Quintanilla regressa para mais uma viagem interior, numa cerimónia xamânica com sons mágicos dos Andes...

Programa:

19h - Jantar inspirado na Cozinha Andina

Na sua versão bio-vegetariana temos o prazer de partilhar este MENU ESPECIAL

- Sopa Chairo - com chuño ( batata desidratada naturalmente)

- Entrada Ocopa (batata cozida com creme picante de ervas, mani (amendoim) e aji (pimenta picante do Perú)

- Prato: Arroz verde (de coentros) com "lomo saltado" vegan (tofu ou seitan, batata doce, cebola, ervas, cenoura, tomate)

-Salada com palta (abacate)

- Chicha de quinua (quinoa)

- Mousse de algarroba y cacau, com kiwicha tostada (amaranto)

- Café bio /  Chá de ervas




21h - Concerto "Cerimónia do Som" com Lucho Quintanilla - Munayki


Contribuição:
Só jantar >>> 12 estrelas

Só concerto  >>>10 estrelas (15 com CD)


Promoção:

Concerto mais Jantar >>> 20 estrelas
Concerto+jantar+cd  >>> 24 estrelas




Nos dias que correm, e neste mundo globalizado o que mais conhecemos sobre o Perú é o turisticamente famoso local arqueológico, a cidadela de Machu Picchu.

Mas o Perú não é só isto.

O Perú é o que conhecemos mais visivelmente como herdeiro do que alguma vez fora O Tawantinsuyu  (a união dos quatro suyos - territorios, ou 4 pontos cardinais. Tawa significa 4) e que tinham como centro a cidade de Cusco (ou Qosqo) não é só isto.
A cultura andina, com mais de dez mil anos de antiguidade, tem no período Inka (séculos X ao XVI da era cristã) o ponto mais alto do seu desenvolvimento...

Mas a essência que guarda a Cultura Andina, vai para além do folklore ou turismo de massas... é bom lembrar que antes da chegada dos conquistadores espanhóis estes territórios que agora tomam por nomes Perú, Bolívia, Ecuador, Colombia, Chile, Argentina, etc... floresceram como uma grande "União" territorial, económica e cultural de milhões de seres em harmonia com a natureza à qual consideravam ser vivo e sagrado. 
Algumas instituições sociais desenvolvidas como  as formas mais adequadas para lidar com uma geografía hostil e sumamente agreste, se mantém até agora, os Ayllus,  ou Comunidades, as Minkas (trabalho colectivo em benefício de todos), o Ayni (a ajuda mútua), entre outros, permitiram não só sobreviver eficientemente em lugares por cima dos 3 ou 4 mil metros sobre o nível do mar, senão produzir  uma cultura florescente em muitos aspectos da vida humana: agricultura, textileria, orfebraria, astronomia, etc.
Principalmente uma "espiritualidade andina" que engloba diversos aspectos da vida, da morte, da maneira em que o ser humanos se relaciona com a natureza e com os outros seres.
Ainda pervive muito desta cosmovisão andina, no quotidiano de quem habita as altas e frias montanhas da Cordilheira dos Andes.

Isto não é saudosismo, nem lirismo, o comprovam narrações dos primeiros conquistadores hispanos. Principalmente frades, escreveram crónicas do que foi o "descobrimento" da América Central e do Sul, e testemunharam com enorme admiração o que viram: povos, pacíficos, alegres, limpos, trabalhadores, em terras de abundância nunca antes imaginada, onde não existiam pobreza nem miséria....

Com o passar de mais de 5 séculos obviamente a realidade é outra.
Após de séculos de saqueio e destruição, (em muitos casos autênticos etnocídios), estes territórios passaram a ser considerados mais um nome na longa lista dos "países sub-desenvolvidos" e "atrasados".
Com um intenso processo de mestiçagem se deu lugar a uma vitalidade cultural enorme, diversa e multicultural e racial, mas com um forte eixo ainda,pela sua diversidade e criatividade, )  mas ainda com forte raiz andina.

Há quem fale de um renascimento desta cultura andina... só o correr dos anos o dirão. Mas o certo é que em
 pleno século XXI ainda existem jovens, descendentes e continuadores destas raízes, a espalhar em forma de música e poesia o legado precioso que receberam dos seus antepassados.  Lucho Quintanilla é um deles.  E toma com carinho, entrega e enorme dignidade esta tarefa.

Gratos Lucho - Munayki - por visitar-nos novamente!






Mais informações e inscrições:
centrotinkuy@gmail.com
deixar sms ao 967941468

Sejam tod@s bem-vind@s!

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