Porque
nasce “Gracias a la Vida Associação” neste 2012 , "fim dos tempos"?
Boatos…
Muito se especulou acerca do final do ano 2012. Profecias e vaticínios para todos os gostos circularam pela mídia. Assim no meio desta grande miscelânea escolhemos ficar longe de visões
escatológicas e/ou folclóricas, difundidas principalmente com o objectivo de manipular massivamente a través do medo que paralisa. Optamos por viver estes momentos como (mais) uma oportunidade de transformação. É um verdadeiro privilégio ser testemunhas e actores destes momentos de viragem de era na história humana.
Que nos
move?
Principalmente seguimos o apelo de nossa consciência, e por isto decidimos actuar. Deixamos de nos queixar e esperar para que as coisas mudem. Face aos problemas mais urgentes que afectam à grande maioria, escolhemos ser a mudança que queremos, aqui e agora.
Nos sentimos parte de movimentos de grande potencial que estão a surgir por todo o lado. Desde as formas mais simples, um novo tecido social se vai formando, famílias,vizinhança, clubes e grupos de bairro se unem e entre-ajudam; até formas mais elaboradas (comunidades,
Associações, Cooperativas, Redes, etc). Gente anónima, de carne e osso, ao margem de credos e
“políticas” (corretas e incorrectas) fazendo parte e construindo no dia a dia, com simplicidade e sem tanto "show-off" uma nova cultura de paz.
O clamor generalizado parece ser uma mudança integral. Integral, pois é necessário que nenhum aspecto do viver fique de lado: procurando uma economia ética e com rosto humano, novas formas de relações inter-pessoais mais saudáveis e plenas, um vínculo de amor e veneração com a natureza que nos envolve e a forma como usufruímos dela (isto implica melhores condições de vida de todos os seres e formas de produção e consumo que cuidem e não destruam, e em harmonia utilizar fontes alternativas de energia e de sustento, uma nova cultura e educação que permitam ampliar as "consciencias" e as potencialidades como seres em evolução,... e esta lista pode continuar.
O clamor generalizado parece ser uma mudança integral. Integral, pois é necessário que nenhum aspecto do viver fique de lado: procurando uma economia ética e com rosto humano, novas formas de relações inter-pessoais mais saudáveis e plenas, um vínculo de amor e veneração com a natureza que nos envolve e a forma como usufruímos dela (isto implica melhores condições de vida de todos os seres e formas de produção e consumo que cuidem e não destruam, e em harmonia utilizar fontes alternativas de energia e de sustento, uma nova cultura e educação que permitam ampliar as "consciencias" e as potencialidades como seres em evolução,... e esta lista pode continuar.
Cá vamos todos neste barco, com variadas origens e visões mas partilhando UM destino comum: fazer deste planeta azul um lugar sagrado e reverenciado, onde o valor máximo volte a ser a VIDA, respeitada em todas suas formas.
Nesta grande nave sempre houve e haverá suficiente espaço para todos vivermos em harmonia… embora
nunca o suficiente para a ambição e o egoísmo.
Com tristeza mas com esperança afirmamos que a principal escassez existente é de humanidade, de empatia, de compaixão, de aceitação, de tolerância.
Com tristeza mas com esperança afirmamos que a principal escassez existente é de humanidade, de empatia, de compaixão, de aceitação, de tolerância.
Navegamos
em Tempos turbulentos
Nunca como antes na História da humanidade surgiu uma
consciência planetária e de necessidade de mudança de rumo. Nunca como agora as
oportunidades estão dadas para olhar em uma outra direcção e participar na
construção de outro paradigma de civilização.
Gaia, Pachamama, nos alertou muitas vezes, chegou o tempo de
ouvir a sua voz, as vezes suave as vezes estrondosa. A sua mensagem principal:
Mudar este cenário de morte.
Há tanto e em excesso: comida, conforto,
informação, tecnologia, etc. E ao mesmo tempo nunca sentimos tanto a(s) fome(s), a
miséria, a carência de todo tipo, solidão e vazio de sentido nas vidas humanas. Este é o mundo paradoxal em que nos encontramos, e é este o
desafio que nos toca enfrentar: A harmonização dos opostos, a procura da
verdadeira liberdade, da verdadeira paz, nas guerras declaradas entre países, ou dentro do nosso peito, entre religiões, entre sexos, entre gerações….entre espécies.
Que nos
guia?
É no eterno presente onde ancoramos a nossa acção, humilde,
perseverante, intensa, esperançada. Acreditando, em que ao final de tudo a Luz
está ai. Sempre à nossa espera.
E porque não haveria
de ser assim?
É com a energia do Amor que nos nutrimos. Energia que rege e
move o Universo – que sustenta o planeta
mãe Gaia – Pachamama – e com ela nós os
seus filhos. Com esta bússola caminhamos.
Ferramentas
Nesta encruzilhada nos encontramos, viver uma nova realidade quando ainda usamos os moldes duma antiga.
Procurando afinar as nossas “antenas” e descobrimos que a nossa tarefa principal é transformar no dia a dia, e em cada
um de nós. os velhos e obsoletos padrões de pensamento, de sentir, da economia, do modo
como nos relacionamos connosco e com o outro, com o ambiente em que vivemos…Estaremos assim, dando lugar a uma Nova Cultura, que em substituição vai surgindo, ainda incipiente, ainda incompleta… pois é preciso reinventar tudo.
O resultado, esperamos, será contribuir na co-criação de um futuro menos violento, menos injusto, menos auto-destrutor e caótico… mais sintonizado com as leis naturais, mais alegre e confiante, mais fraterno. Uma cultura – em soma - de VIDA, de paz profunda que nasce do interior de cada ser e se espalha, que vai de "baixo para cima"...
Vamos?
Abraço UNO
Centro Tinkuy - Gracias a la Vida Associação
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